Esta sede que não acaba nunca, as palavras que não se esgotam, e as vivências que nos arrastam para memórias que ardem no calor de um tempo que nos consome.
Uma porta trancada, talvez uma fechadura desarranjada, não sei... talvez algo que nos afasta e insiste em não nos deixar sós.
Compreendo-te, mais que tudo, sinto-te e penso-te como fruto de uma imaginação que não se deixou alhear de um presente e que te torna tão viva quanto real.
Talvez sem perceber o que me desperta e alimenta, numa alma desfigurada pela força de um silêncio corrompido por palavras sem autor... mas com história - a tua história.
Deixa-me pintar as tuas palavras, escolhes tu a cor...
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