Temo pelo que escrevo, pelas formas distorcidas que tornam as palavras que vou cravando no vazio, num óbice simplista, de uma interpretação fácil e desajustada do meu próprio mundo.
Não me leio nas frases que escrevo, nem no que represento nas mesmas.
A vida é assim mesmo, perde-se tudo, para mais tarde se perder tudo mais que ainda havia por perder. Não que isso me obrigue a uma reflexão profunda, mas obriga-me a uma sinceridade própria de quem não quer ser lido. Não agora.
Agora apenas vivo cansado das minhas próprias certezas e das suas reais consequências.
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