segunda-feira, julho 02, 2007

Interlúdio...

... uma rosa deitada no peito de um mar imenso, de formas tão pouco geométricas, quanto humana era a sede da calma maresia. Guardam-se os mesmos movimentos que nos apaixonaram um dia pelo mar, pela brisa, pelo som das ondas de uma revolta sem nome, mas com medo.
Olhámos e apenas olhámos, nada mais.
A mesma rosa que tinha tombado um dia no areal dos sentidos, foi a mesma que adormeceu no teu peito, até ao dia em que a onda da tua paixão a resgatou de um deserto imenso e a levou para junto de ti ...

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