O olhar perde-se na maior das batalhas da vida quando inundado por motivos fúteis e sem sentido de lágrimas voláteis e de imagens corrompidas pelo calor de um momento.
Sentimos o que sempre julgámos ter, da mesma forma que o vento desaparece do moinho da nossa vida e aí paramos perante os outros e agarramo-nos á tristeza de um passado não tão passado assim, mas que magoa.
Não nos interessa fugir, esconder, ou até mesmo sobressaltar quem nos quer, quando apenas a nossa alma se julga escondida de tudo mais e por isso inerte.
As palavras deixam de espelhar a nossa alma, para mentir o que os nossos olhos não escondem. E vivemos assim, convencidos que tudo mais é passageiro, menos a nossa dor, essa pode durar para sempre porque já nos convencemos de como é verdadeira.
Nunca nos enganámos tanto a nós mesmos, como hoje, aqui e agora...
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