Quando é que que somos realmente importantes na vida de alguém? É só quando desvanecemos? Ou quando fazemos sofrer uma pessoa e ela num acto de reflexo inerente á natureza humana se defende, e se dirige a nós? Tenho sérias dúvidas que tudo não passe de uma falácia, inventada por mentes desocupadas da rotina de um qualquer ser comum.
Na verdade, nem todos nos julgamos amados nesta vida, ainda mais verdade é, quando nós próprios nos transformamos num óbice na vida de alguém, aí passamos de vísivel incómodo, a seres insensíveis, num ápice, sem olhos para uma clara impertinência que julgamos até então, tão natural como outra coisa qualquer.
Ser importante é estar presente, não sei no entanto se será assim uma verdade tão grande que nos permita universalizar tamanho adágio, embora o facto de estarmos fisicamente perto de alguém nos leve a estar ao mesmo tempo próximos da tentação de ser amados e amar, ou ser odiados e odiar. É então um risco que decidimos correr, se formos demasiado atentos á natureza humana e por isso sensíveis, fazemos de tudo para que o sofrimento saia do dicionário de uma qualquer relação, senão, estamos sujeitos a ver-nos enredados numa teia, que nos aprisiona ao medo de uma avaliação constante por parte de outrém que nos irá julgar ao milímetro na sua escala de importância. A solução é simples, senão vejamos, será assim tão obstinado sermos importantes para alguém, de tal forma que nos leve a viver na obsessão de o sermos, sem que para isso tenhamos certeza que realmente é isso que nos irá fazer feliz numa qualquer e vulgar relação?
Ou então porque é que não se vive sem o peso da responsabilidade de tentar ter uma posição naturalmente conquistada na vida desse alguém sem que para isso se precise de fazer o que quer que seja, para além de se viver a vida?
Não ter que estar preso ao olhar de ninguém a não ser ao nosso próprio reflexo, enquanto seres livres que somos, eis a solução.
Na verdade, nem todos nos julgamos amados nesta vida, ainda mais verdade é, quando nós próprios nos transformamos num óbice na vida de alguém, aí passamos de vísivel incómodo, a seres insensíveis, num ápice, sem olhos para uma clara impertinência que julgamos até então, tão natural como outra coisa qualquer.
Ser importante é estar presente, não sei no entanto se será assim uma verdade tão grande que nos permita universalizar tamanho adágio, embora o facto de estarmos fisicamente perto de alguém nos leve a estar ao mesmo tempo próximos da tentação de ser amados e amar, ou ser odiados e odiar. É então um risco que decidimos correr, se formos demasiado atentos á natureza humana e por isso sensíveis, fazemos de tudo para que o sofrimento saia do dicionário de uma qualquer relação, senão, estamos sujeitos a ver-nos enredados numa teia, que nos aprisiona ao medo de uma avaliação constante por parte de outrém que nos irá julgar ao milímetro na sua escala de importância. A solução é simples, senão vejamos, será assim tão obstinado sermos importantes para alguém, de tal forma que nos leve a viver na obsessão de o sermos, sem que para isso tenhamos certeza que realmente é isso que nos irá fazer feliz numa qualquer e vulgar relação?
Ou então porque é que não se vive sem o peso da responsabilidade de tentar ter uma posição naturalmente conquistada na vida desse alguém sem que para isso se precise de fazer o que quer que seja, para além de se viver a vida?
Não ter que estar preso ao olhar de ninguém a não ser ao nosso próprio reflexo, enquanto seres livres que somos, eis a solução.
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