Pensemos na pessoa mais errada que conhecemos... e a pessoa mais errada que conhecemos não só não acredita nos seus erros, como somos nós os primeiros a achar que errar não é tão humano assim, e que para além de ser alguém deveras inconveniente nos convence que só nós nunca justificámos acreditar num erro insensato, ainda mais quando essa pessoa parece estar a errar sempre, pelo menos de uma forma tão pública e tão pouco consensual, mas tão errada, e nós tão pouco tolerantes, mas sempre tão certos.
É talvez o excesso de um altruísmo que poderá durar segundos ou até uma vida inteira, mas que existe, que surge delapidado pelos nossos viveres e destinos, e nos faz ser alguém que não sendo nós próprios, acaba por ser um pouco mais que nada, algo que sempre criticámos ver e ouvir nos outros, mas que por momentos somos nós a vestir a roupa usada de um tal ser errado que tanto evitámos conhecer e que continua tão pouco tolerante talvez ao contrário de quem inconvenientemente erra.
É talvez o excesso de um altruísmo que poderá durar segundos ou até uma vida inteira, mas que existe, que surge delapidado pelos nossos viveres e destinos, e nos faz ser alguém que não sendo nós próprios, acaba por ser um pouco mais que nada, algo que sempre criticámos ver e ouvir nos outros, mas que por momentos somos nós a vestir a roupa usada de um tal ser errado que tanto evitámos conhecer e que continua tão pouco tolerante talvez ao contrário de quem inconvenientemente erra.
2 comentários:
...e quão errados estaremos nós ao julgar outros, não?
por certo que não almejarás a perfeição de alguém que se quer tão mentalmente são, pelo que ouves, sentes e escreves... no alto do teu altruísmo, na certeza de seres uma pessoa que também erra e sendo homem, o admites sem pudor... isso sim, é de valor.
houvesse outros que tais...
Parabéns pelo blog!!
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