quinta-feira, maio 15, 2008

mão cheia de nada ...

... por breves instantes, quando estáticos perante a vida, fazemos contas de subtrair ao nosso tempo, e deixamo-nos invadir por um sentimento de nostalgia insciente, por todos aqueles meios erros que apenas hoje conseguimos considerar como tais.
Por ora, a tranquilidade de uma inconsciência que no passado nos aflorava amiúde e hoje nos obriga a mesma maturidade tantas vezes invejada por quem apenas vislumbra uma mão cheia de nada.
Reflexo de um passado sem a riqueza de uma saudade.
Hoje, porém, o oposto: um meu privilégio ...

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