Não é importante ser-se importante para alguém, quando para o ser, não se julgaria mais, senão uma luta desigual entre o que se vale e o que se quer valer, entre muitos, em que só ganha quem nunca perdeu a verdadeira vontade de se tornar mais e não menos, melhor entre tantos e não somente entre alguns. Já não custa virar as páginas do tempo, as mesmas que outrora rasgavam as vidas itenerantes, sem mácula, mas com fé, na mudança e na vida de quem nunca deixou de o ser, e só por isso, nunca será de quem se quis usar dela. Pensamos em tudo, e no nada que depois de ter sido mais, nada é, senão o menos de tudo o que nos aproximou demais e nos afastou tão cedo de histórias que julgámos escritas tarde demais para que pudessemos sequer pensar nelas. Assim foi, mais um pouco de nós que se perdeu num imenso vazio, preenchido com aquele pouco de nada, e tanto de saudade que nunca nos quis deixar sós. Gostava de tornar meus, os teus sonhos, descrever-te o que vejo da forma como sinto o que para ti nada mais foi que igual e tão somente diferente das palavras que de tão vulgares serem se tornaram no Aquiles, e não na Vénus, que auguras no teu olhar. É bom quando me escreves, quando te ouço, e fazes do teu silêncio uma forma de me agarrares um pouco mais ao que julguei nunca ter perdido. Não esqueço as feições, não esqueço o olhar, e todo o prazer que fizeste questão de esculpir naquelas mesmas noites que de tão frias serem nos tornaram únicos. Viagens que traçámos, destinos que se cruzam na saudade, e tudo isso que nos faz estar tão perto. Até já...
segunda-feira, maio 29, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Ate já... porque o adeus seria forte demais para nos despedirmos daquele "alguém" que é tão especial e nos afasta o pensamento para lembranças que de tão longe estarem trazem uma infinita saudade do que foi vivido e de tudo o que imaginámos que poderia ter sido...tantos sonhos...Até já!
Enviar um comentário