domingo, março 12, 2006

Mais...

Apelando a uma inquietude de um silêncio, tão pouco atroz, mas de formas sedutoras e inconstantes, deixamo-nos levar uma vez mais pelo silêncio que nos torna homens sós, e nem por isso seres pensantes.
Balbuciamos em noites desprovidas de um qualquer sentido, numa procura tão intensa quanto o mais possível vivida, uma resposta em sentido tão lato quanto possível, de algo mais, que de impreciso pouco tem, mas que diante de uma precisão que o caracteriza, não deixa de ser precisamente vago. Joga-se a fuga de tudo o resto e aguarda-se a vitória em maleitas tão pouco nobres mas de resto tão valiosas, para quem faz desta vida, uma vida única. Ouvimos falar e nem ligamos ao pouco que nos dizem, alheados de uma forma tão terna quanto o nosso pensar nos permite, ao despedirmo-nos da eterna constância, que é no fundo o que nos faz viver.
Nada iguais, não deixamos os limites serem reflexo do que somos incapazes de fazer, mas do que nos propomos lutar por mudar.
Filosofia de vidas transversais, em dias de uma tempestuosa verticalidade...

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