Aquela luz no fundo da sala convida-me a escrever até mais não, não me deixa parar de sentir e vicia-me os gestos que deixaram de ser meus para se tornarem medida de algo mais, que de forma momentânea e insane garantia ser inerte e sem vida. É daqueles momentos tão estranhos quanto transparentes, algo que me inspira e me recuso a esquecer, a apagar essa mesma fonte de todos os porquês e poder entregar-me nas mãos de um sono que tende em não me deixar irrequieto e faz de mim um ser moldável a um qualquer susto que pode num qualquer segundo me atormentar os sentidos já por si, adormecidos. Sem que perca as forças, recolher-me-ei junto da justa vontade que a sonolência acena á minha visão já turva e neblosa, lá bem ao fundo, aquela luz no fundo da sala, que me convidava a escrever até mais não, apaga-se docemente numa sala cheia de nada...
quarta-feira, março 08, 2006
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