Quando queremos regressar ao passado, há sempre uma parte de nós que receia, que teme todas essas ideias e nos impede de recordar.
Podemos passar então todo o tempo, a julgar que vivemos com a certeza de quem mais tarde vai recear pensar, no que para nós, é agora o presente. O importante é então não nos demovermos do que no inicio nos projectou a uma analepse sem qualquer significado, julgamos nós. É uma aventura em que partimos, ao nos comprometermos com nós mesmos, ao pensar num passado que nunca terá sido só nosso, e partilhar com aquela nossa parte que sempre esboçou receio, a verdadeira forma de nos sentirmos como nós somos, e outrora fomos.
Assim vivemos uma vida feita de momentos aos quais nos custa dar um só significado, quando essses mesmos momentos são mais que segundos, e se transformam em letras que tendem em não se apagar das páginas de um livro que queremos só nós escrever - a nossa vida.
Tudo em nós surge primeiro como uma vontade nossa, e acaba sempre por coincidir com o percurso de alguém, há um cruzamento de histórias de vida e marcamos sempre a página desse livro que até então alguém quereria escrever só. Basta-nos olhar, falar, tocar, sentir, para que nesse mesmo instante obriguemos alguém a escrever mais uma linha, a impor mais uma vírgula ou até mesmo um ponto final, sem que, quem escreve, o esperasse fazer. Somos importantes para alguém quando menos esperamos, mas a vida é mesmo assim, nunca esperamos receber a quem nunca julgámos dar.
Podemos passar então todo o tempo, a julgar que vivemos com a certeza de quem mais tarde vai recear pensar, no que para nós, é agora o presente. O importante é então não nos demovermos do que no inicio nos projectou a uma analepse sem qualquer significado, julgamos nós. É uma aventura em que partimos, ao nos comprometermos com nós mesmos, ao pensar num passado que nunca terá sido só nosso, e partilhar com aquela nossa parte que sempre esboçou receio, a verdadeira forma de nos sentirmos como nós somos, e outrora fomos.
Assim vivemos uma vida feita de momentos aos quais nos custa dar um só significado, quando essses mesmos momentos são mais que segundos, e se transformam em letras que tendem em não se apagar das páginas de um livro que queremos só nós escrever - a nossa vida.
Tudo em nós surge primeiro como uma vontade nossa, e acaba sempre por coincidir com o percurso de alguém, há um cruzamento de histórias de vida e marcamos sempre a página desse livro que até então alguém quereria escrever só. Basta-nos olhar, falar, tocar, sentir, para que nesse mesmo instante obriguemos alguém a escrever mais uma linha, a impor mais uma vírgula ou até mesmo um ponto final, sem que, quem escreve, o esperasse fazer. Somos importantes para alguém quando menos esperamos, mas a vida é mesmo assim, nunca esperamos receber a quem nunca julgámos dar.
1 comentário:
Sinto saudades... o engraçado é que é suficiente para me confortar...
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