terça-feira, setembro 16, 2008

Lisboa ...

.... por ora, encontro-me debruçado nesta janela de madeira tosca, sob esta rua de traços desenhados pelas luzes pardas de um silêncio surdo, onde apenas ouço ecoar ao longe, vozes distorcidas nas pedras de uma calçada consumida pelo tempo, e que desmaiados por entre risos de um espalhafato pueril de uma noite que começou tardia, recordo aquela minha saudade de um dia que durou para sempre ...

1 comentário:

little*thing disse...

"Desculpa se te fiz fogo e noite
Sem pedir autorização por escrito
Ao sindicato dos deuses...
Mas não fui eu que te escolhi.
Desculpa se te usei
Como refúgio dos meus sentidos
Pedaço de silêncios perdidos
Que voltei a encontrar em ti..."
A carta - Toranja