segunda-feira, novembro 26, 2007

Chá e café...

É o teu chá, é o meu café, é a minha voz, é o teu olhar, é a minha história, é o teu livro, é tudo e não é nada.
Voámos, pousámos, fugimos, ficámos, olhámos, sentimos, vivemos, perdemos. Os nossos desencontros não têm sujeito, nem predicado, apenas existem, e isso é a nossa certeza, com a cor própria de uma frase sem tom, mas com o doce sabor de um alfabeto de cores, com as quais pinto as palavras que te escrevo:
'Sou teu...'

2 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde go (diminutivo de gonçalo suponho!!)
Escrevo-te porque não me conheces, talvez porque não me vês, permite-me escrever-te em anónimo porque também não quero que saibas quem sou, talvez porque estou bem em só te ler e não sei como chegar a ti, ainda bem, porque tenho a certeza que não hesitaria em te tentar ver quando soubesse quem eras... (não é obsessão, apenas curiosidade natural..., deves ser um achado único...
Encontrei o teu blog por acaso, ou melhor, por engano... mas um bom engano, não imaginas há quanto tempo te leio, não tens ideia... portanto sinto-me no pleno direito de poder reclamar relativamente a não teres um mail, para o qual te possa escrever, até porque isto dos comentários é tudo muito expositivo e muito público... :)
Agora um pouco mais a sério, escrevi-te porque ontem tomei essa decisão que demorou uma eternidade a tomar.
Ontem cheguei a casa já de noite e foi um daqueles dias, em que somos máquinas de engarrafamentos, de stresses, de uma frieza e de um calculismo que já nos é imposto pela nossa própria rotina. Estava decidida a ligar para as amigas, dispensar o ginásio, desligar o telemóvel, o computador e deitar-me. Estava farta dos 'outros' precisava de mim. Não hesitei quando se tratou de ir ler o teu blog (outra rotina) e por lá me perdi... Li os teus ultimos posts (foi o que me fez escrever-te hoje) e os textos que leio regularmente (dois ou três) que me preenchem a 100 por cento e me fazem acreditar que há esperança, na própria esperança. Acho que finalmente deste um nome a quem te ocupa o coração, dou-te os meus parabéns por isso, só espero que ela saiba quem és, o que vales, como sentes, pois tu não existes... és especial, mesmo não te conhecendo, sente-se.
Espero que não sejas como tantos outros que não se dão ao trabalho de abrir o coração a quem amam, que lhe tenhas dito tudo o que sentes e pensas, acho o pormenor do 'recado' engraçadíssimo, não sei se existiu de forma física, mas foi um óptimo gesto (como tantos outros, que bastam ser teus...) Não costumo elogiar, aproveito hoje para o fazer. Espero que não deixes de escrever aqui, acho que me iria sentir perdida. Sei que quando nos encontramos tudo o resto deixa de existir e sinto que finalmente te encontraste, tenho medo por isso mesmo. A maior das felicidades, mereces, depois de tantas lágrimas, de tantas palavras. Só as vezes que me fizeste sentir bem, não imaginas. Por mim merecias o mundo.
Continua a escrever, daqui a uns tempos temos um livro teu.. eu comprava :) Felicidades.

C.J.

Anónimo disse...

Passaram-se três anos e foi "estranho" (re)ler... mas valeu a pena;) Hoje, pela primeira vez, assino,
Sofia