Porque te falei, porque me ouviste, porque te quis, porque não te tive, porque te desejei e não te senti.
Fugi para bem longe, comprei apenas o bilhete de ida, não tenho regresso anunciado, acho mesmo que fico por lá, não sei bem onde, mas longe.
Disseram-me que era uma viagem... vou espreitar.
Um dia, quem sabe, regresso para contar como foi.
Conto não voltar.
O hoje, o amanhã, o depois de amanhã... serão sempre escravos do verbo querer, isso não mudará nunca.
Parto hoje... sem hora marcada...
Adeus.