domingo, outubro 23, 2005

Escrever no passado, pelo presente...

Podem passar anos sem te ver, sabendo que a simples razão de existires é suficiente para mim.
Não é que tal me mantenha vivo num qualquer mundo, a sobreviver de algo do qual só tu sabes a fórmula, mas é talvez o suficiente para encontrar junto a ti uma fonte eterna de prazer, a qual me aguça a imaginação e de vez em quando, me permite voar e sonhar alto, o que tão poucos conseguem. És dona do céu, quem manda voar e pousar... assim ficamos, tu aí e eu aqui, como num qualquer jogo de sedução, em que nunca ninguém ganha, porque nenhum de nós o quer ganhar, somos os suspeitos do costume, e gostamos de viver assim, na cumplicidade de uma vontade que nunca desvance. Pelo contrário... só cresce! Com tudo isto esquecemos-nos de quem somos, que idade temos e onde vivemos, e de volta á realidade, descobrimos que vivemos longe deste mundo e a idade da loucura já terá, ou não, passado. Tudo isto termina onde começa o desejo... de respirar debaixo de água...

2 comentários:

gabi disse...

Afinal qual é a idade da loucura?! É tão bom viver de desejos, vontades, sonhos...eternas cumplicidades que nos ajudam a sonhar e a viver num mundo, que pode ser irreal, mas onde somos bem mais felizes!
beijinhos

little*thing disse...

Quando o presente começou no passado... vê se te recordas...

"E porque sei que de repente te desvaneces nakela partida que jamais adiarei.
Mas que rezo para que este momento n acabe na corrida contra o tempo que nos leva à fuga.
(....)
A distância é maior o poder é menor de te ver porque sou injusto e egoista que te queria aqui e que n deixasses tão longe uma beleza de anjo como é a tua...
Porque nem tudo é simples e Belo,
só tu...longe no fisico...perto na alma"

Algures num banco de jardim em 2002