... um amor ficcionado, maltratado pelas mesmas montras de modas passadas que num burburinho só, se preenchem de uma altura de sempre, de uma fuga e de um presente vazio.
Vendido por tantos, percebido por poucos, descrito como um pêndulo, entre um corcel puxado por vigorosas certezas de sentimentos desgovernados, numa estreita calçada que nos vai conduzindo a lado nenhum.
Acordam-se os dias, roubado ao sono esse descanso, corrompido que é, por esse amor beligerante.
1 comentário:
Tantos amores contrafeitos... tanto contrabando do sentimento mais simples de alcançar... Se os vigaristas da emoção soubessem que os enganos que vendem se auto-anulam face à sua inexistência...
Este nosso amor, tão meu, tão teu... Filho da verdade e longe das montras efémeras da moda!
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