... as janelas e as portas fechadas de um segundo andar virado para o seu mundo, um banco de jardim prostrado e um hall de entrada distraído por essa loucura reminiscente de uma história apaixonante vivida a dois.
O escuro, as escadas, os beijos e os desejos e a vontade insensata de noites perfeitas e encontros secretos de uma paixão que queimava, que não esperava pela cama ou pelo sofá, que se consumava ao mesmo tempo que se consumiam como amantes de sempre, numa viagem que ficou para ontem...
... pediram-se desculpas e devolveu-se a cumplicidade a um silêncio que os fez perderem-se em si...
1 comentário:
Doem-se os amantes desenfreados pela loucura do consumo.
Curam-se as feridas venenosas do ciúme entre gritos de paixão.
Desarranjam-se lençóis entre pernas inquietas.
Esborratam-se palavras das histórias de amor, dos capítulos da paixão, das folhas das promessas... Perdem-se e acham-se os amantes de ontem num hoje que amanhã de desvanece.
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