domingo, outubro 19, 2008

3 anos

... sem que me abracem ou escutem, desaprendi a cuidar do tempo, e todo o meu espaço se encontra gravado na memória das palavras que escrevo, por tudo o que ouço e vivo, sempre mais pelos outros do que por mim.
A saudade não se nega a ninguém.
Esta minha saudade não a nego a ninguém senão a mim mesmo. Sei que não gosto de mim nos dias em que até posso gostar de ti.
Hoje e sempre, serei uma ilusão.
Acabo por não acreditar se existo de verdade, assim como não me revejo a renascer no séquito de uma minha falsa esperança.
Sem que me abraces ou escutes, não desaprendo a cuidar das palavras que te ofereço, e que por ti jamais esqueço... os dias que por nós vagueiam.
Bem-hajas...

4 comentários:

little*thing disse...

Silêncio Amoroso
Preciso do teu silêncio
cúmplice sobre minhas falhas.
Não fale.
Um sopro, a menor vogal pode me desamparar.
E se eu abrir a boca minha alma vai rachar.
O silêncio, aprendo, pode construir. É um modo
denso/tenso - de coexistir.
Calar, às vezes, é fina forma de amar.
Affonso Romano de Sant'Anna

Anónimo disse...

"Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu."

Anónimo disse...

o teu amor de há tantos anos, resiste no pensamento de um tempo eterno, que não passa, que ficou para sempre, pois soubeste amar e não deixaste que te amassem mais... provaste o amor que nunca mais procuraste! talvez por isso escrevas tão bem... porque não lhe escreves assim também?

grande post comemorativo :)

bj

Anónimo disse...

tens mel...