Abriram-se portas que outras janelas fecharam numa corrente de ar forçado, este, a dobrar as mesmas páginas que nos fizeram rir um dia, e chorar pouco, porque até então eramos felizes, como mais ninguém sabia ser.
Sem história, marcados pelo tempo, hoje ouvimos mais do que sabemos ler entre as linhas do passado, talvez irados pela preguiça que é viver longe de tudo o que nos faz pensar.
Somos maduros o suficiente para cair vezes sem conta de um ramo viçoso da vida de alguém, mas somos tão imaturos quanto a nossa juventude nos permite ser, sonhar, viver...
Nada mais nos resta do que procurar e nunca encontrar.
Somos frios porque o tempo assim o exige, desculpamos tantos erros que um dia passamos nós a ser um equívoco, sem que perante isso nos desculpem de sermos como somos: errantes.
As frases repetem-se e os gestos esmorecem já sem significado, acabam as letras por morrer no lume brando de uma saudade sem história.
Nada de novo num mundo igual.
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