segunda-feira, outubro 23, 2006

Parágrafo...

Apaga essa luz, e deixa que a memória dos tempos vividos te percorram o corpo, com a mesma suave leveza de um toque que não chegaste a tomar como teu, senão nos mesmos sonhos perdidos nos profundos mistérios de uma vida que julgaste terminada de emoções, mas que agora respiras dessa mesma sensualidade, que em cada gesto, em cada palavra, em cada momento, te fez deixar de olhar para longe de tudo, mesmo sabendo que nunca estiveste tão perto, como do momento em que desististe de nos escrever, longe daqui, as mais ternas fantasias, que hoje, nada mais são do que isso mesmo, uma negação de tudo mais, que não a verdade de uma vida que hoje passa por nós sem sequer nos olhar.

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