quinta-feira, abril 13, 2006

Porque não...

(...)E sem que um beijo calasse o adeus, foram-se pintando imagens de uma tristeza tão negra quanto distante, no pensamento de quem um dia nunca se julgou só, mas que assim calou, por ser como eu sempre fui, e não mais do que isso, uma triste imitação de uma não menos triste actuação, no palco da tua vida, que abandonei sem público, mas com história...
Desligam-se as luzes do presente e resta-nos a memória que nos vai iluminando com as recordações de um passado, que outrora já foi presente... e de tão belo ser, me faz ansiar o futuro... assim será, sem legendas, mais um acto, mais um capítulo, a mesma peça, a mesma história, porque não um final igualmente feliz? Até esse dia chegar, vou escrevendo no plural, um sentimento tão singular.
Aguardo, escrevendo...

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