segunda-feira, abril 19, 2010

cor...

... ver-te vencida por breves instantes, por esses olhos doces, que desmaiam nessa paixão que se sente e não se entende.
De porta entreaberta, sobra o calor que vai desculpando dois corpos que se descolam, ao sabor de uma insónia, que nos desperta e nos consome na perfeição desses suspiros velados nessa pele de mulher.
São as formas e os sentidos que se cruzam e se magoam, entre a nudez e essa sede, os lábios e os gestos e toda essa ironia de uma não tímida felicidade, que o temor da nossa idade, guarda na insídia deste nosso tempo.

1 comentário:

Joana disse...

Trouxeste tantas cores à minha vida, que já nem recordo os dias a preto e branco que nos antecederam.
Em todas as nossas formas, estações e gestos, sobra a certeza de dois corações renascidos nesse nosso tempo, onde só nós temos licença para entrar!
No fim de contas, volvidas tantas letras, as palavras pertencem a uma perífrase abafada pela expressão correcta. Amo-Te!