É um jogo.
Uma dança de encosto, um vestido preto, justo a um corpo torneado pelo pecado que serpenteia por essa sala despida de si.
A música que se cala e a luxúria de um desejo, desenhado pelos seus passos...
São os gestos que se desencontram e um cigarro que se acende no momento que se segue a uma vulgar troca de olhares e o copo vazio de uma fiel intenção.
Duas almas que se cruzam e um silêncio que se interrompe com a expressão da sua pele.
1 comentário:
Jogam-se faíscas de desejo e arriscam-se almas empedernidas num lançar de dados inquieto, rumo ao tabuleiro quotidiano.
No reboliço do calor dos olhares, perdemos por vezes a simplicidade e descomplexidade do gesto de amar.
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