segunda-feira, dezembro 31, 2007

Xeque-Mate

Olhei para esta manhã como um tabuleiro de xadrez, simples: os espaços claros eram a manhã luminosa e madrugadora com a qual acordei hoje, os espaços negros, eram os restícios de uma noite de sobressalto, de muito sono e pouca cama.
Esta manhã foi uma mistura de tudo isso, de cansaço, de angústia, de uma figura altiva que se foi desvanecendo pouco a pouco, sem mais aparecer.
A noite ontem faz-me repetir hoje o que já fiz saber tantas vezes.
É importante não deixar que os outros deixem de pensar que são importantes para nós.
Tudo em nós existe de uma só forma.
Não temos que nos mascarar conforme a festa a que vamos, ou com quem vamos a essa mesma festa. Somos o que somos, não temos que ser mais, nem menos do que nós.
Se não servimos os ensejos de alguém, se apenas somos pouco ou muito para quem nos olhou um dia, nada podemos fazer, não temos que o fazer.
Na realidade a vida não é um jogo em que driblamos a vida de quem conosco, pensamos nós, começámos a jogar um dia.
Perdemos sempre.
Neste último dia do ano: Xeque-Mate.

3 comentários:

Anónimo disse...

O problema nunca é a máscara, mas sim o sentimento com que se vivem os momentos, não havendo sentimento, não há máscara possivel, quanto mais pensar que pode existir um momento, que ilusão foi essa? e o teu lado tão racional? tão teu... apagou-se por estes dias? Não acredito nisso.

Como alguém me disse tantas vezes: abre a pestana!!

:)

Bom Ano

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
João JR disse...

OLá...! Gostei deste simples e complexo texto teu..diz tanto!
Passo para te desejar um excelente 2008 e de preferência com fantásticos "xeque-mate"...:)
vive cada dia como se fosse o último, e nunca deixes de ser tu próprio, Senão nada faz sentido. E máscaras, todos temos por vezes, mas há que nunca perder a nossa identidade!
Um beijinho e tudo de bom para ti:)