Hoje não precisas de ouvir uma má desculpa para quebrar a monotonia do teu silêncio.
Falas sem pedir permissão, de um quase super-herói que na urgência da sua função, se deixou apaixonar por ti.
Essas palavras nas quais insistes em tropeçar, são a história da tua vida, embaraçadas na luxúria e na desavença do que para ti é amar.
Nunca te sentiste verdadeiramente livre, sem a pressa de que chegue até ti, a verdade de uma consequência, de uma história sem autor.
Aguardas, para que possas ser tu por completo, no que fazes, dizes e desejas, sem que persigas a sombra de uma amoralidade que apenas é uma tua vontade.
segunda-feira, agosto 20, 2012
sexta-feira, abril 27, 2012
Leitura
Foi apenas um segredo que o aproximou
de um presente que decidiu viver no instante seguinte à despedida de
um gesto perdido, que entre outros, soou a vulgar.
Distraiu-se sem que advinhasse o que
procurava, para se encontrar nas palavras que ele próprio quis que
fossem breves e sensatas.
O momento em que o leitor mais prudente se perdeu, foi quando a sua imaginação tropeçou no vazio de uma página em branco.
Hoje tudo parecia ser diferente, a liberdade que decidiu descer a escada do silêncio e se amotinou, está hoje amortalhada por essa saudade que o fez libertar do medo.
Aguardam-se notícias desse pecado que decidiu morrer lentamente na penumbra de um dia, que nunca mais acabou.
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