...porque lá fora chove, é nesse intenso inverno perpétuo de luzes apagadas pelo suave aroma a terra molhada, hoje tatuada na memória de quem por lá foi passando, e não resistindo, acabou por ficar.
Estamos longe e acabamos por nos perder nas nossas próprias histórias, inventadas em minutos de uma sede quebrada pela insensatez de uma rua desfeita pela saudade de um beijo que terminava um nosso encontro.
Hoje é dia de te escrever e não imagino uma outra folha de papel que não o teu corpo devolvido pela certeza de um amor distraído por esse teu terno olhar que vai saciando o meu desejo de ti.
1 comentário:
Se antes escrevíamos em dias de chuva, agora fazemos piqueniques ensolarados. Embrulhados em dias felizes, inventamos passeios e histórias e canções e olhares só nossos.
Todas as horas nos pertencem, sobretudo aquelas que os ponteiros do relógio teimam em roubar-nos. É por isso que hoje os raios do sol chegam contigo, ao cimo das escadas, com as mãos cheias do nosso amor.
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