segunda-feira, abril 27, 2009

de(ter)...

... um café já cansado e uma conversa atirada sob a mesa numa discussão de olhos embargados pela angústia de um tempo que não pára nas nossas mãos.
Cigarro apagado, jogam-se trunfos de punho cerrado nessa madeira rude que vai rasurando aos poucos, o silêncio destruído pelos verbos construídos de gestos insensatos.
... da paixão se entende, um amor velado e uma história para sempre.

1 comentário:

J. disse...

Entendo da ausência, do silêncio que nasce da falta da tua voz no meu ouvido, do vazio que assalta quando não estás...
Entendo de amor, desta partilha e deste mundo que são apenas nossos e que nos garantem imunidade a vozes e armas...
Entendo de ti, da doçura e dos arrepios que me trazes a cada chegada repleta de saudade...
...Tudo isto por ser tua...