Numa noite decalcada pela saudade, dançava já sem fôlego toda essa felicidade que se arrastava só por ruas vazias de uma luz quase deserta.
Sempre que nos perdemos num nosso olhar, beijámo-nos vezes sem conta, e olhámos sempre vezes de mais.
De tudo o que tivémos direito, restou uma meia lua e não uma lua inteira que nos enchesse de coragem para poder fugir de nós.
Porquê?
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