Da solidão rescrevo versos de outrora, quando de resto faço questão de estar de costas voltadas ao tempo inoportuno que julguei ter encontrado sumido, na pressa de outras vontades, que não a de entristecer só.
Hoje, talvez porque não tenha acordado tão longe de mim, permito-me olhar estarrecido para tudo mais que me deixaria perplexo, me seduz e conquista, para que no momento seguinte, ganhe um pouco mais de fôlego e desista para sempre de viver.
Há quem viva da eterna desilusão de um meu gesto, eu próprio já não adormeço só, apenas aguardo que o sono me leve para outros mundos, quem sabe, mais justos e fáceis.
Tantas vezes pensei em como seria não voltar a acordar mais...