domingo, abril 13, 2008

Manifesto ...

O mais certo é pensar que toda a gente nos ouve quando argumentamos e nos mantemos fiéis ao nosso sujeito, que nos compreendem e confortam quando tudo o resto parece não ser tão mau assim.
Quando finalmente nos conseguimos perder entre a razão de ser como somos, e a de ver os outros como eles não são, é o bastante para nos irmos invadindo de questões e argumentos que nos fazem pensar que afinal já não se pode viver com prazer, o delicado caminho que fomos delineando como sendo a mais perfeita das histórias, as tais que interessam persistir, e que findam numa qualquer folha de papel, ou em páginas de um livro amarrotado pelo nosso tempo.
Se o que interessa é viver e se tudo mais decorre de um mundo cada vez mais subversivo que vai sobrevivendo à azafama de dias intensos e de paixões impossíveis, o que é que então nos faz existir, quando dessas mesmas histórias resta a saudade e um nosso não mais?

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