Outro tempo, esse, em que viveríamos na incerteza tão pouco casuística de ser, e não deixando com isso de o ser, só porque sempre nos vimos assim, sem que fossemos um pouco mais do que hoje somos, e apenas isso mesmo, como uma réstia daquilo que julgámos estar rendido aos encantos e entre tantos de uma vida que insistimos em viver por nós e não por ninguém, como há sempre alguém que assim almeja. Sabemos então, que tantas vezes existimos porque alguém se lembrou de nos acordar a quando do nosso melhor sono, e só assim é, porque nos deitámos ao largo da perseverança quando ela suspirava uma calma tão paciente quanto imprudente seria o nosso olhar semi-cerrado e embrulhado nas emoções tão quentes que esse porto que nos fascina, nos guarda.
Deixamos tudo para trás, mesmo despojados de certezas, e agarramo-nos ao que não sendo físico, nos faz tão bem quanto possível é sonhar fazê-lo.
Partimos cheios de razão ao dizer que embarcámos na viagem da nossa vida, quando somente zarpámos rumo aquela vontade sentida que por ora desejamos ser eterna.
Partimos cheios de razão ao dizer que embarcámos na viagem da nossa vida, quando somente zarpámos rumo aquela vontade sentida que por ora desejamos ser eterna.
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