...o teu copo vazio que adormece na sombra de uma janela fechada pela força dos dias que passam e que me obriga a olhar-te em todos os momentos feios em que acordo sem ti.
Guardo o teu perfume nos lençóis desarranjados pelo calor dessas palavras que fomos trocando num segredo perfeito e de formas difusas.
Percorri o teu corpo e fui encontrando pedaços de mim nas certezas que me faziam adormecer sem regras, nos braços de uma solidão sem nome.
Nem as palavras me salvam de uma loucura tão tua.