Se hoje escrevo, é porque a minha própria razão me permite fazê-lo.
Não desenho para ninguém, nunca o fiz por gostar de o fazer, não dou nome ao que escrevo, e sei que o faço, consciente de que sempre o que tentei fazer, não gostava do que lia depois.
Podem passar anos, e tenho a certeza que existirá sempre alguém que se vai olhar nas letras que um dia resolvi juntar, e sem mágoa nem julgamento, decide fazê-lo de forma egoísta.
Sou apenas eu.
Sempre fui.
Nunca quis ser mais do que eu mesmo.
Para mim isso basta, e não sendo para alguns o suficiente, é apenas aquilo que hoje assumo como verdade, e que sempre tive para dar.
Fecho os meus olhos e resolvo adormecer, já longe.